terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Dilma na briga contra impeachment e pela meta fiscal

A poucas horas da decisão que pode culminar com um processo de impeachment contra Dilma Rousseff, o Palácio do Planalto ainda não sabia “ler” o adversário. No escuro em relação aos próximos passos de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ministros petistas se preparavam para o pior na semana mais decisiva do ano até agora. A presidente da República precisou entrar em campo para garantir, de um lado, a aprovação da nova meta fiscal e, de outro, o seu próprio pescoço.
Com a dupla missão, Dilma chamará nesta terça cada um de seus ministros políticos e ainda fará pessoalmente reunião com líderes da Câmara e do Senado.
Cunha, a propósito, não abrirá o processo de deposição da presidente da República nesta terça-feira.
O chefe da Câmara só deve mexer no vespeiro do impeachment nos dias seguintes. Não quer parecer revanchista. Mas já contabilizava os três votos do PT no Conselho de Ética como contrários a ele.  (Natuza Nery - Folha de S.Paulo)

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