Questionado pela imprensa, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, minimizou as especulações sobre as aspirações da senadora. “A Marta não vai fazer isso. Ela é uma companheira valorosa e se quiser mesmo ser candidata tem espaço e pode se submeter ao processo de escolha no partido”, opinou. “Nas duas vezes em que quem pleiteava a reeleição, foi substituído não deu certo”, completou, citando os casos do Rio Grande do Sul - em que o governador Olívio Dutra perdeu as prévias para Tarso Genro, derrotado nas urnas, e do Recife - onde o prefeito João da Costa deu espaço para Humberto Costa, não eleito.
Marta sabe, portanto, que são pequenas as chances de o PT abrir mão de tentar a reeleição do prefeito Fernando Haddad. Além disso, a disputa interna no partido tende a ser evitada por gerar desgaste para ambos. Por isso, especula-se que uma mudança de legenda não estaria descartada. Quanto a isso, Falcão lembrou que a última a trocar de sigla, Luiza Erundina, que migrou para o PSB, angariou apenas 3,9% dos votos na disputa municipal pela nova legenda, em 2004, apesar de já ter sido prefeita de São Paulo.
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