São José do Egito, no Sertão pernambucano, a 404 km do Recife, é destacada neste quadro de hoje em foto de arquivo deste blog. A povoação do lugar iniciou-se com a construção de uma capela dedicada a São José por fazendeiros da cabeceira do Rio Pajeú, no lugar Queimadas, vale meridional da Serra da Borborema e ponto de confluência do Riacho São Filipe com o mesmo Pajeú.
Fazendeiros vizinhos, que possuíam uma capela dedicada a São Pedro, atacaram e destruíram o templo. Uma nova capela foi erguida. Um novo ataque foi tentado, desta vez sem êxito, pois houve resistência. O povoado foi intitulado São José das Queimadas, depois São José da Ingazeira e por fim, São José do Egito.
A atividade econômica predominante é o comércio, além da agropecuária, com maior potencialidade de desenvolvimento para a suinocultura, a avicultura de corte e de postura, caprinocultura de leite, ovinocultura, bovinocultura de leite e corte e apicultura. São José do Egito produz artesanato em cerâmica, almofadas e peças de crochê.
Conhecida como Berço da Poesia, ali nasceram os poetas repentistas e cantadores, como Otacílio Batista, também conhecido como a 'Voz do Uirapuru', Dimas Batista e Lourival Batista, Rogaciano Leite, Antônio Marinho, João Batista de Siqueira, conhecido por Cancão, Jó Patriota e Ivanderlan Siqueira.
São José do Egito já foi um dos maiores centros de realização de cantorias no Nordeste. Na cidade, durante a Festa de Reis, acontece o Festival de Cantadores e Poesia Popular.
O município conta também com belas paisagens naturais, clubes e festas tradicionais, como a Exposição de Animais (realizada no Parque José Custódio de Lima), a Festa de Reis, o Festival Universitário e a FEAP – Feira do Empreendedor do Alto Pajeú.
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