A oposição tem pressa: pelo calendário imaginado pelos parlamentares pró-impeachment, o afastamento tem que ser votado até novembro. Depois disso, dificilmente haveria condições de levar o movimento adiante, diz a colunista.
O impeachment seria paralisado pelo calendário nacional: festas de fim de ano, férias, Carnaval e depois eleições municipais. "Se não passar até novembro, nós pensamos até em desistir", diz parlamentar próximo de Cunha e líder do movimento.
A mesma análise é feita, por exemplo, pelo vice-governador de São Paulo, Márcio França (PSB): "O prazo de validade disso [ameaça de impeachment] é novembro. Depois já começa o clima de Natal, Carnaval, Olimpíada e eleição municipal", diz ele. "E após o pleito de 2016 começa a discussão da sucessão de Dilma. Não tem como arrastar esse clima de impeachment por quatro anos."
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